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Jay Mariani estreia no Carnavibe com warm up recheado de produções aut

20 Feb, 2022

 

Jay Mariani estreia no Carnavibe com warm up recheado de produções autorais

Por Lu Serrano

Foto de abertura: Phelipe Magalhães Há alguns anos Jay Mariani estava em uma posição diferente da que vai rolar neste sábado, dia 19 de fevereiro, em um dos principais pré-carnavais eletrônicos do país, o Carnavibe.

As suas lentes registravam cada movimento dos artistas que ele acompanhava Brasil afora e transmitiam para o público através dos melhores momentos captados a sensação de cada set. Agora, é ele quem vai fazer a trilha sonora da pista, assinando o warp up do rolê que acontece em Curitiba e conta com nomes como Ilusionize, Gabe, D-Nox, Almanac, BLANCAh, Eli Iwasa, Renato Ratier, entre outros. Que responsa, hein?

“Há cerca de duas semanas equipe do Carnavibe anunciou que a festa começaria duas horas mais cedo e abriu um slot de duas horas para as três pistas e pediu indicações no próprio post. Uma galera comentou meu nome lá, meus amigos, minha família, gente que eu nunca tinha visto na vida, pessoas que estudaram comigo. Só de ver toda essa galera comentando meu nome lá já tinha sido demais, estava contente, mas eu sabia que era uma disputa acirrada. O post teve mais de 10 mil comentários e ver meu nome na publicação com o timetable foi emocionante, ainda mais com esse line de peso”, explica.

De dois anos para cá, quando decidiu se dedicar integralmente à produção musical, Jay Mariani viu não só o seu foco mudar, mas começou a ser reconhecido por suas tracks que caíram no gosto da galera. Prova disso são seus releases lançados no último ano. “Life Routine”, em collab com Jho Roscioli, pela CUFF, gravadora do Amine Edge & Dance; e o EP “Spend Some” com participação de Viot, que alcançou a 44ª posição no chart Tech House Hype do Beatport.

“Eu sonhava com isso! O EP da Roush foi meu primeiro lançamento internacional, ter chegado no top 100 foi algo que eu realmente não imaginava. E quanto a CUFF, tem um valor muito especial pra mim. Trabalhei de 2017 a 2020 com o Amine Edge & Dance como tour manager e antes disso eu já era fã incondicional”, comemora. 

 

Foto: Phelipe MagalhãesNomes como os gringos Cloonee, Hannah e Wants, e os brasileiros Classmatic e Mochakk já deram suporte para o produtor que, desde que virou a chave e assumiu o seu feeling de pista e ouvidos apurados, tocará em uma das suas primeiras apresentações em Curitiba como Jay Mariani. E é claro que aquele friozinho na barriga não poderia faltar.

“Devido a pandemia e problemas financeiros, tive que voltar para Curitiba em 2020. Residi em São Paulo de 2017 a 2020 e no ano que decidi parar de filmar eventos e começar com meu projeto, foi o ano que tivemos a pandemia”, conta.

Jay Mariani já havia tocado em Curitiba com seu antigo projeto House of Pizza, mas com seu projeto solo só tocou em um restaurante/balada em formato bar com capacidade super reduzida. “Eu estou considerando que é meu primeiro evento oficial na cidade e o frio na barriga é nível 1 milhão, ainda mais dividindo line com grandes nomes da cena eletrônica no maior carnaval eletrônico do país”, finaliza. 


 

Foto: Phelipe Magalhães

E essa não é a única novidade. Para 2022 a previsão é de muitos showcases com a gravadora DoggHauz pelo Brasil, além de um clipe com Mochakk que deverá sair ainda neste primeiro semestre.

Mas para quê esperar, não é mesmo? Fica o convite: “Para esse Carnavibe vocês podem esperar minhas músicas autorais, muitos clássicos e muita coisa da ‘mulecada’ nova que está vindo”. Bora, então!

Publicado em: 18/02/2022

YOLA estreia pela Kindisch com single e clipe sublimes

02 Jan, 2022

 

YOLA estreia pela Kindisch com single e clipe sublimes 

As músicas sensíveis e emocionantes de YOLA o colocaram no radar de produtores brasileiros para ficar de olho. A personalidade sonora do DJ e produtor paulista é voltada para músicas mais calmas, com características que se misturam entre o eletrônico e o orgânico, e já foi reconhecido inclusive por Dixon.

Desta vez, YOLA nos contempla com um single, seguindo suas origens no ambient/downtempo, vindo por nada menos que a Kindisch, braço da gigante alemã Get Physical. A faixa “Uh, I Know” oferece melodias lúdicas e meditativas, e seu clipe não fica para trás, ambientando a dança a um mundo que se mescla entre o real e o sonho. 

As gravações aconteceram na ARCA e outros espaços por São Paulo, e quem ficou responsável por dirigir esse filme foi Eduardo Auricchio, amigo de infância de YOLA, enquanto quem dançou lindamente foi Sthéphanie Mascara. Nós trocamos algumas figurinhas com Eduardo para saber mais dessa relação de amizade e parceria entre essas duas mentes criativas!

HM – Edu, você e YOLA se conhecem desde criança, certo? Como surgiu o convite? Como essa conexão ajudou no trabalho de vocês? Sim eu o YOLA nos conhecemos há bastante tempo. Passamos praticamente toda infância e adolescência juntos. Inclusive o convite veio através do Fabio Ayrosa, amigo em comum de longa data também. Trabalhar entre amigos é sempre mais fácil e prazeroso, a energia criativa flui melhor.

HM – Notamos o uso de cores lisas, como preto, branco, amarelo e azul. Pode nos contar um pouco sobre o cuidado dessa escolha?Quando me convidaram, o YOLA já havia feito um primeiro tratamento de referências e cores que gostaria no clipe. Pensamos em ser bem objetivos e simples na escolha das cores do figurino, de forma que contrastasse com as cores das locações para ajudar na fotografia e na coreografia do filme. O destaque está para o pano amarelo como elemento cênico que permeia toda narrativa.

HM – Que ficou muito lindo e sensível é um fato, mas planejaram algo que não aconteceu? Qual era a ideia inicial do clipe? Que ideias mudaram durante o desenvolvimento do filme? Quando juntam pessoas talentosas com vontade de fazer acontecer tudo fica mais fácil. O planejamento foi bem assertivo, tivemos o tempo justo e necessário para cumprir as etapas de pré-produção. Não tivemos nenhuma mudança significativa na estrutura do clipe e o timing foi perfeito.

HM – Conte um pouco mais sobre a parte técnica do filme, os equipamentos que vocês usaram e o porquê da escolha deles, como foi a pós-produção?Como fizemos o clipe de maneira colaborativa, não tivemos muitas opções na escolha de equipamentos e mão de obra. Gravamos com o meu setup de câmera, uma Blackmagic Pocket 6K e lentes Canon EF com filtros ND e difusores. Utilizamos três linguagens de movimento de câmera, câmera na mão, tripé e gimbal estabilizador. Em relação a luz, trabalhamos com um único refletor, Aperture 300, uma luz versátil e que cabia no nosso orçamento. Já a pós-produção o que mais deu trabalho foi o color grading, o Vinicius Cassiano contribuiu bastante para o resultado final da imagem.

HM – Qual foi o maior desafio desse projeto?O maior desafio sem dúvidas foi o tempo. Quando iniciamos o processo criativo, tínhamos praticamente 20 dias corridos para executar todo o projeto. Fizemos da maneira como as agendas nos permitiram, afinal, todos temos outros trabalhos e projetos em paralelo. Mas o universo conspirou e fez com que todas as pessoas envolvidas, o tempo e as locações estivessem disponíveis naquele momento. Inclusive, um fato muito interessante na gravação da última cena do clipe, começou a chover granizo, fizemos o take correndo para não danificar os equipamentos e o que de fato deu um charme para essa cena.

“Uh, I Know”, além do clipe no YouTube, também está disponível nas principais plataformas digitais.  


 



 

 

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